Frase do dia:

"Animais selvagens nunca matam por esporte. O homem é o único que acha a tortura e a morte de seus semelhantes uma forma de diversão." (James Anthony Froude)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que é a Psicopatia?






O termo "Psicopatia" deriva do grego  e significa "Psíquicamente Doente", sendo usado no século XIX para designar qualquer doença mental. Na Escola Alemã  de psiquiatria que se usou o termo 'psicopatia" para designar um conjunto de comportamentos e características difíceis de explicar. Em 1915, Kreapelin definiu a "personalidade psicopática" para se referir ao comportamento amoral ou imoral, ligados a diversos comportamentos criminosos. Schneider em 1923, nomeou de psicopatia à perturbação da personalidade cujo início teria origem na infância ou adolescência, apresentando uma tipologia cujas características envolvem um padrão de comportamento que causa sofrimento ao indivíduo e as pessoas ao seu redor. Durante as décadas seguintes, a perigosidade e a persistente violação das leis foram sendo freqüentemente associadas Psicopatia, que também começou a ser chamada de Sociopatia. 
Em 1952, foi publicado o primeiro Manual de Diagnóstico e Estatística de doenças Mentais o DSM-I o termo Sociopatia foi usado para designar tais pertubações, mais tarde com a publicação do DSM-III passou a adotar o termo "Distúrbio da Personalidade Anti-social", atualmente o DSM-IV-TR o Transtorno de Personalidade Anti-social pode também ser designado por Psicopatia, Sociopatia ou Pertubação Dissocial da Personalidade.


Definições do DSM-IV-TR


"A característica essencial do Transtorno da Personalidade Anti-Social (TPA) é um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.. Para receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos e ter tido uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta (violação dos direitos dos outros, regras e normas sociais) antes dos 15 anos." 


Os indivíduos com TPA não seguem normas dentro dos parâmetros legais. Eles podem realizar repetidamente atos passíveis de detenção, desrespeitam os desejos, direitos e sentimentos alheios, freqüentemente enganam, manipulam os outros a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (dinheiro, sexo, poder...). Mentem, usam nomes falsos para ludibriar ou fingir, um padrão de impulsividade pode ser manifestado pelo fracasso em planejar o futuro. Tomam decisões repentinamente sem pensar nas conseqüências para si ou para outras pessoas; isso pode levar a uma mudança constante de emprego, relacionamentos e residências. Tendem a ser irritáveis ou agressivos, podendo entrar em lutar corporais ou cometer atos de agressão físicas (inclusive do conjugê e filhos).
Obs: Os atos agressivos cometidos em defesa própria ou de outra pessoa não são considerados para evidência neste quesito.Tendem a ser irresponsáveis no que se refere a cuidados com os filhos (negligência), emprego e financeiramente. Os indivíduos com TPA podem ter também associados outros transtornos de personalidade como Transtorno da Personalidade Borderline, Histriônica e Narcisista e também transtornos relacionados a impulsividade.
Aprobabilidade de desenvolver TPA na vida adulta é maior, se o indivíduo teve precocemente um Transtorno da conduta (antes dos 10 anos de idade) concomitantemente e um Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. A prevalência é de 3% em homens e 1% em mulheres.















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